Todos os 102 municípios de Alagoas aderiram integralmente à Lei Paulo Gustavo. A informação é da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).
De acordo com a Pasta, as prefeituras tiveram o prazo até a terça-feira (11) para envio o plano de ação, que apresenta como serão utilizados os recursos em cada cidade.
A Lei destinará um montante de R$ 75,6 milhões ao estado, com o intuito de promover o audiovisual. Do total destinado a Alagoas, R$ 43,9 milhões são para o Governo do Estado, por meio da Secult; e R$ 37,7 milhões para as prefeituras.
Dos 102 municípios, os que mais vão receber investimentos são: Maceió (R$ 8,7 milhões), Arapiraca (R$ 1,9 milhão), Rio Largo (R$ 670 mil), Palmeira dos Índios (R$ 655 mil) e União dos Palmares (R$ 592 mil).
Os setores contemplados abrangem uma ampla gama de segmentos, como Audiovisual, Artes Cênicas, Música e Literatura, Patrimônio, Cultura Popular, Artesanato, Gastronomia, Povos Tradicionais, Cultura Afro-Brasileira e LGBTQIAP+, Artes Visuais, Design, Moda, Nerd, Espaços Culturais e Produção Cultural.
Importância
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destaca a importância dessa adesão à Lei.
“Estamos extremamente satisfeitos com a dedicação e o comprometimento demonstrados por cada prefeitura na elaboração dos planos de ação, que nos permitirão impulsionar ainda mais as expressões culturais locais”, disse.
A gestora também destacou o trabalho de mobilização realizado pela Secult e pelo Ministério da Cultura, reconhecendo o impacto positivo que essa iniciativa trará para a cena cultural alagoana.
“Através desses esforços conjuntos, conseguimos alcançar um resultado extraordinário, garantindo que os recursos da Lei Paulo Gustavo sejam direcionados de forma estratégica para fortalecer diversos setores culturais”, ressaltou.
“Estamos confiantes de que, por meio dos Editais que serão lançados com base nas propostas recebidas, iremos impulsionar ainda mais o desenvolvimento cultural do estado, criando oportunidades para os nossos artistas e fomentando a economia criativa”, completou a secretária.