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Depois da leitura, produção de xilogravuras, pinturas e cordéis

VaLer a Pena: crianças de creche em Maceió compartilham com seus pais produção literária sobre região Nordeste
Crianças também assistem a apresentações culturais sobre leitura, nas festas literárias

A creche Nadir Brandão, em Ipioca, está enfeitada com xilogravuras, cordéis e pinturas sobre a historicidade do bairro e do Nordeste. Tudo produzido por 150 crianças do projeto VaLer a Pena, de incentivo à leitura.

As mães e responsáveis assistiram, junto às crianças, a uma peça teatral e a vídeos de cordéis infantis cantados, nesta terça-feira, quando da abertura da festa literária organizada pela direção do educandário.

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Maria Betânia, mãe da pequena Ayla Silva, de 4 anos, prestigiou a festa literária da creche e destacou a importância do incentivo que sua filha tem recebido para mergulhar no mundo da leitura.

Incentivo rotineiro à leitura

“Os livros são importantes para desenvolver mais o aprendizado e a leitura. Apesar dela ser ainda pequena, aprende mais rápido a ler e escrever”, comentou, muito feliz, a mãe da Ayla.

Na Escola Municipal Floriano Peixoto, os 450 estudantes matriculados em turmas do 1º ao 5º anos escreveram contos, poemas e literatura de cordel baseados na tradição junina da região.

Todas essas produções textuais também estão expostas pelos corredores da escola, dentro da estratégia de incentivar aos estudantes o contato com livros importantes da literatura brasileira.

Xilogravuras são produzidas após leituras de livros sobre o Nordeste brasileiro

Leitura com ajuda de familiares

“A criação de texto envolve pesquisa e leitura e isso contribui para que, cada vez mais, eles aprimorem a leitura e a própria produção”, comentou Mônica Assis, coordenadora pedagógica da escola.

“Eles vão ter a oportunidade de ter títulos em mãos que, pela comunidade em que vivem, dificilmente teriam acesso. Isso é de um ganho imensurável”, completou a professora.

O objetivo é ter mais estudantes leitores e que possam desfrutar de um livro em casa, folheando-o e lendo com ajuda de seus familiares, que nem sempre têm pode aquisitivo para comprá-los