Um refúgio virtual que proporciona paz interior, inspiração e uma conexão mais profunda com o divino. Esse é o propósito do Luz do Espírito, canal no YouTube criado pelos jornalistas alagoanos Américo Cavalcante e Luiz Alberto Fonseca. A iniciativa enaltece a espiritualidade e congrega religiões diversas, pautada no respeito à diversidade de crenças.
“Acreditamos que a espiritualidade transcende qualquer religião específica e é uma busca pessoal e coletiva por uma conexão mais profunda com algo maior. Assim, por meio de meditações guiadas, reflexões profundas e orações, nosso objetivo é nutrir a alma, inspirar a mente e abrir o coração para uma transformação pessoal positiva”, propõe Américo Cavalcante.
O canal está no ar há poucos dias. O jornalista conta que a ideia surgiu no fim do ano passado como um projeto pessoal em comum.
“A partir de uma conversa, chegamos à conclusão de que todos nós somos bombardeados o tempo todo por notícias ruins. Elas chegam pelas redes sociais, pela mídia, surgem nas conversar cotidianas, etc”, observa Américo.
“Percebemos, também, que muitas pessoas costumam buscar ‘refúgios’ on-line para escapar desse tipo de informação nociva. Então a gente pensou: por que não sermos um desses refúgios? Nossa ideia é que o canal seja uma ‘ilha de paz’, onde as pessoas possam encontrar um refúgio de tranquilidade e uma fonte de força e orientação, em meio a essa tempestade de informações a que somos submetidos diariamente”, acrescenta.
Respeito
Luiz Alberto reforça que o objetivo do canal é oferecer um espaço onde as pessoas possam, simplesmente, fechar os olhos e acompanhar um vídeo com uma linda oração, ou aprender um pouco sobre um determinado santo ou orixá, por exemplo.
“É um conteúdo que está sendo construído sem as restrições dessa ou daquela religião. Todas as religiões são bem-vindas. Se você não gosta de determinado vídeo, não tem problema, teremos vários outros que poderão te agradar. A única coisa exigida, como disse, é o respeito com a crença do próximo”, sustenta Luiz Alberto.
Jornada
Os jornalistas desejam alcançar todas as pessoas que estejam abertas e em busca de uma conexão mais profunda com o divino, paz interior e transformação pessoal. Não há, portanto, um público-alvo específico.
Eles partem do princípio de que a espiritualidade é uma jornada universal e que transcende fronteiras religiosas, culturais e étnicas.
“Desejamos criar uma comunidade inclusiva e solidária, onde pessoas de diferentes caminhos espirituais possam se reunir, aprender e crescer juntas. Independentemente de sua religião, crenças ou origens. Estão convidados todos que estejam dispostos a explorar a espiritualidade e encontrar um espaço acolhedor e inspirador no canal Luz do Espírito”, propõe.
Experiência
Eles revelam que a experiência de criar e conduzir um canal ligado à espiritualidade e ao bem-estar tem sido uma jornada profundamente edificante e transformadora como jornalistas e indivíduos.
“Não se trata apenas de fornecer conteúdo, mas também de uma oportunidade de crescimento pessoal e espiritual. Por meio de pesquisas, estudos e compartilhamento de conhecimentos espirituais, aprofundamos nossa própria compreensão e vivência da espiritualidade”, destaca Américo.
“Além da vivência espiritual, também aprofundamos nossos conhecimentos técnicos da profissão, pois gravamos, editamos, criamos layouts. Tudo pensado de acordo com o conteúdo produzido e sempre prezando pela máxima qualidade, tanto visual quanto de conteúdo que compartilhamos”, pontua Luiz Alberto.
Pluralidade
A abordagem do canal Luz do Espirito busca transcender os limites das religiões específicas, permitindo que cada indivíduo encontre seu próprio caminho espiritual, independentemente de suas crenças ou práticas.
“Exploramos e compartilhamos ensinamentos de diferentes tradições espirituais, filosofias e práticas, incentivando a compreensão, o respeito mútuo e a celebração da pluralidade de perspectivas espirituais. Dessa forma, criamos um ambiente acolhedor para todos que desejam embarcar em uma jornada espiritual de crescimento, paz e conexão com o divino”, conclui Américo.
