Ao constatar que a vacinação de crianças de até dois anos estava abaixo de 76%, a Secretaria da Primeira Infância atualizou, em Messias, a vacinação de 39 crianças. A imunização vai ser reforçada em mais 20 municípios.
Além da vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola, a garotada também recebeu doses de vacina contra febre amarela, além de pneumo 10 (contra doenças pulmonares), BCG, DTP, entre outras.
As 39 crianças levadas pelos pais ao local da vacinação, o Colégio Dina Fonseca, representam apenas 17,25% do público-alvo esperado. Ao todo, elas receberam 106 doses de vacinas, segundo a Secria.
“Após o recolhimento dos cartões para a realização do censo, muitas mães já adiantaram a ida ao posto de saúde para completar o calendário vacinal das crianças”, explicou Carol Leite, gerente de Saúde da Secria.
Pais levam filhos para vacinação
A dona de casa Rayane dos Santos Souza, de 23 anos, levou o pequeno Henry, de 1,7 meses, para tomar a primeira dose contra a Covid-19. “É muito importante para crescer saudável. Só faltava essa mesma”, afirmou.
Maria Cleonice da Silva, mãe de Maria Alice de Oliveira, 1,3 anos, também compareceu. “A agente de saúde disse que tinha vacina atrasada e falou pra eu trazer ela hoje”, comentou, durante ação do Governo de Alagoas.
Erivaldo Santana acompanhou a esposa e os filhos Enzo, de 1,9 meses, imunizado contra febre amarela, e Gabrielly, de dois meses, que tomou dose da vacina BCG. A família chegou em Messias há pouco tempo.
Análise prévia de 342 cadernetas
A vacinação realizada no sábado (25) é resultado da constatação, no dia 15 deste mês, de que 226 crianças de até dois anos estavam com vacinação em atraso. A constatação veio após análise de 342 cadernetas de vacinação.
Segundo a coordenadora de Atenção Básica do município de Messias, Mychelly Martins, a pandemia contribuiu muito para a redução da cobertura vacinal. “Mudamos a estratégia com busca ativa nas residências”, garantiu.
Quando o assunto é vacinação, o ideal é sempre ter 100% de cobertura, de acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI). O tolerável, reforça a Secretaria da Primeira Infância (Secria), é pelo menos 95%