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Biblioteca se destaca na inclusão de cegos e pessoas de baixa visão

Acervo do setor, em Arapiraca, conta com livros em braille dos mais diversos gêneros, incluindo obras infantis e didáticas
Escrita em braille é composta por sinais gravados em relevos, que permitem o registro de letras, números e qualquer outro tipo de símbolo necessário para a comunicação (fotos: Maxwell Madeiro)

Comemorado nesta quarta-feira (04), o Dia Mundial do Braille homenageia o aniversário do francês Louis Braille (1809-1852), criador do sistema de escrita e leitura tátil para pessoas com deficiência visual. Em Arapiraca, a Biblioteca Municipal Pedro França Reis, na Casa da Cultura, se destaca na inclusão desse sistema e oferta de grande acervo literário em braille para a população, disponível gratuitamente.

A escrita em braille é composta por sinais gravados em relevos, que permitem o registro de letras, números e qualquer outro tipo de símbolo necessário para a comunicação.

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O acervo do setor da Biblioteca Municipal conta com livros em braille dos mais diversos gêneros, incluindo obras infantis e didáticas. Além disso, o espaço, monitorado por dois servidores cegos, também disponibiliza jogos educativos lúdicos, máquina de escrever braille, audiolivros e reglete, um dos primeiros instrumentos criados para a escrita tátil.

Rico

O monitor do setor braille, Leonardo Leão, destaca que o espaço é muito rico e possui vários títulos interessantes para quem tem vontade de aprender mais sobre o braille.

Já Lucas Bruno, o outro monitor do espaço, ressalta que a Casa da Cultura ganha muito com o setor braille, porque desperta a curiosidade das pessoas de irem até lá e conhecerem mais sobre a leitura e escrita tátil.

Setor disponibiliza livros, jogos educativos lúdicos, máquina de escrever braille, audiolivros e reglete

“Nós conseguimos dar todo o suporte, tanto a pessoas com baixa visão ou cegueira também, como pessoas com visão que querem conhecer o espaço. Quando se tem um setor como esse, significa que o município dá importância à inclusão, e a pessoa com deficiência tem voz e tem seu espaço”, afirmou.

Para o diretor da Casa da Cultura, John Elvis, a Biblioteca se destaca por manter esse espaço de inclusão.

“Não é qualquer espaço, é um espaço rico, com todo acervo literário, jogos e outros materiais. Os nossos monitores estão aqui para explicar e orientar sobre o sistema braille, e para ressaltar que todos podem e devem consumir cultura, independente de ser cego ou não”, destacou.