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Papai Noel cadeirante distribui presentes e mensagem de inclusão

Ele animou a confraternização da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas pelo segundo ano consecutivo
Na manhã de quinta-feira (22), o Papai Noel cadeirante voltou a alegrar a todos que participaram da confraternização da Adefal (fotos e vídeo: Severino Carvalho)

Mais do que presentes, Carlos Roberto Dias da Cunha, 59 anos, o Papai Noel cadeirante da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), distribuiu sorrisos, amor e uma mensagem de inclusão que se faz ser ouvida como sinos a badalar na Noite de Natal.

“Ele passa uma mensagem para todos nós, mesmo quem não seja cadeirante ou deficiente. É mostrar que o cadeirante ou qualquer uma pessoa com deficiência é capaz de realizar qualquer coisa que precisa, independentemente da sua deficiência, basta querer para poder realizar”, disse a presidente da Adefal, Maria das Graças.

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A ideia surgiu no ano passado, quando o “bom velhinho” contratado para animar a festa da instituição adoeceu e não pôde comparecer. A assessora de Comunicação da Adefal, Jade Magalhães, então fez o convite a Carlos, que logo aceitou.

Confraternização da Adefal reuniu funcionários, assistidos, acompanhantes, pais e mães

Na manhã de quinta-feira (22), o Papai Noel cadeirante voltou a alegrar a todos que participaram da confraternização da Associação.

“Foi uma coisa que no primeiro ano já foi aquele sucesso imenso. Eu espero que esse ano continue da mesma forma, agradando a todas as crianças. É a segunda vez que venho participando das festividades natalinas aqui da Adefal e é um prazer imenso (representar) um Papel Noel típico, que a gente não tinha antes”, contou Carlos, pai de quatro filhos.

Maria das Graças: “Ele (Papai Noel cadeirante) passa uma mensagem para todos nós, mesmo quem não seja cadeirante ou deficiente”

“Estou cadeirante há cinco anos, em decorrência de uma queda. Eu sou deficiente físico por poliomielite, mas eu andava; com dificuldade, mas eu andava. Por causa dessa queda, há uns cinco anos, eu vim para a cadeira de rodas”, revela Carlos, que apesar das dificuldades, não desanima.

“Estou aí: tentando voltar a andar com a fisioterapia aqui na Adefal. Então a mensagem que eu passo para todos os cadeirantes – como eu não era e agora estou – é que devemos levar a vida com alegria, não importa se você é cadeirante ou não. Viva a vida com alegria, não importa qual a sua deficiência”, diz Carlos.

A figura do Papai Noel cadeirante sensibiliza a todos: funcionários, assistidos, acompanhantes, pais e mães, a exemplo de Dalila dos Santos, mãe do Rafael Soares, 7 anos. Ele foi um dos primeiros a receber o presente das mãos do bom velhinho.

“Foi maravilhoso, perfeito! É uma alegria para as crianças, foi incrível o que fizeram. É a primeira vez que estamos participando e ele ficou muito feliz. E isso deixa a gente feliz também”, resume Dalila.

Dalila, mãe do Rafael: “É a primeira vez que estamos participando e ele ficou muito feliz. E isso deixa a gente feliz também”